Skip to main content

Impressionante é a palavra que consegue definir o ano de 2017 para os games. Depois de 20 anos, dos clássicos lançados em 1997 e 1998, acho que temos um “novo melhor ano” para os jogos de consoles e até mesmo PC, já que hoje a distância entre as plataformas ficou muito pequena. Graças ao Gamerview, que me recebeu novamente na equipe após sete anos fora, tive a oportunidade de jogar 48 títulos diferentes durante os últimos 10 meses e trouxesse minha humilde opinião e olhar tentando me diferenciar das demais opiniões batidas e pré-estabelecidas, que seguem um padrão, sem seguir o compromisso de agradar as empresas e os desenvolvedores, pensando inicialmente em vocês que nos acompanham semanalmente, como jogador.

Para essas escolhas difíceis, foquei apenas nos jogos que eu tive a oportunidade de jogar nesse ano, pois tenho jogos que mesmo eu comprando não tive a chance de aproveitá-lo 100% como, por exemplo, The Legend of Zelda – Breath of the Wild, Horizon Zero Dawn, Persona 5, Hellblade e Nier. Além disso, nada melhor do que eu falar dos próprios jogos analisados por mim e que vocês conseguem ler a minha opinião completa, não acham? Então vamos começar com o que realmente importa.

Assassin’s Creed Origins

Imagem do jogo Assassin’s Creed: Origins

Depois dos diversos tropeços que a franquia da Ubisoft cometeu nos últimos anos, pelo menos desde a tragédia do terceiro episódio da série principal, não imaginava que teria um novo Assassin’s Creed na minha lista de melhores jogos do ano. A história de Bayek realmente foi uma grata surpresa e conseguiu me prender a ponto de deixar de lado outros jogos para curtir ainda mais a jornada pelo Egito Antigo. Os dois anos longe do mercado fizeram bem ao novo título, deixando de lado a ganância por um jogo cheio de mecânicas para apostar na simplicidade da movimentação e sistema de escalada dos primeiros jogos, sem contar a decisão ao trazer para esse jogo um sistema completamente novo de combate e mais condizente com outro jogos mais recentes como, por exemplo, The Witcher.

O conjunto da obra compensa demais a aquisição no ano de lançamento, pois tudo é muito agradável, inclusive em seguir por missões secundárias interessantes para aumentar o seu nível e somente então conseguir avançar na história. Ao final do jogo, descobrir bastante sobre a origem da Ordem dos Assassinos e onde tudo começou, mostrando que a Ubisoft conseguiu apostar num jogo clichê de origem sem errar na fórmula, trazendo Assassin’s Creed novamente para os holofotes.

Nioh

Imagem do jogo Nioh

Esse era um dos meus jogos mais esperados para esse ano e uma das mais gratas surpresas. Em momento algum fiquei decepcionado com a proposta e me surpreendeu em diversas maneiras. A trilha sonora e a proposta visual totalmente tematizada fizeram dele um jogo que consegue fugir daquilo que serviu de grande inspiração para a sua proposta principal: ser um título rogue like ao melhor estilo Dark Souls. A proposta da história, mesclando um período importantíssimo para o Japão e seus fatos verídicos, fez com que o estilo dark fantasy favorecesse para uma narrativa agradável, interessante e criativa.

O gameplay diferenciado, com suas diversas possibilidades para ataques, defesas e as várias posturas do Bushidô, só engrandece a maneira como você precisará Valeu a espera por mais de uma década para ter algo único e que proporciona conhecimento enquanto entretém os jogadores. Mais do que um hack ‘n’ slash com um “quê” da série Souls, Nioh surge como uma das melhores opções desde Bloodborne para você enfrentar as mais de 70h de jogabilidade por toda a extensão do Japão feudal e curtir um jogo desafiador que nos recompensa a cada inimigo derrotado, seja online ou no modo história, e favorece o fator replay a cada cenário finalizado ou chefão derrotado.

Super Mario Odyssey

Para a minha surpresa, 2017 conseguiu ser o ano com o melhor Mario que eu já joguei e fez com que eu decidisse, pela primeira vez na vida, deixar algum jogo da franquia Zelda de fora dos melhores do ano (mas ainda dentro do meu Top 5 pessoal). Impossível não colocar Mario Odyssey nessa lista, pois esse jogo conseguiu me emocionar, sorrir e vibrar como nenhum outro fazia há muito tempo. Quem ouviu o GamerSpeak #175 (Primeiro contato com videogames), soube que o responsável por me iniciar nisso tudo foi o meu avô com os fliperamas com o Jumpman e Donkey Kong, deixando para o lançamento do Nintendo Switch me fazer ter a oportunidade de voltar aos meus quatro anos de idade e lembrando dos melhores momentos da minha infância, sem contar a experiência mágica de vivenciar um mundo vivo e repleto de conteúdo para os meus próximos meses. Super Mario Odyssey é um presente e um título obrigatório para quem realmente começou com esse personagem e conseguiu crescer com a evolução dos consoles e tudo o que a Nintendo colaborou na história dos joguinhos.