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A série The Dark Pictures já nos apresentou dois títulos excelentes, sendo eles Man of Medan e Little Hope respectivamente. Assim sendo, é de se esperar qualidade igual ou superior em seu próximo título, House of Ashes, e pelo visto é isto que teremos. Com uma nova e emocionante história, desta vez vamos ao berço da civilização humana, voltando séculos no tempo até a civilização Acádia.

Trazendo sua narrativa na qual o jogador pode terminar a história com todos vivos ou todos mortos, desta vez somos levados ao oriente médio, durante os conflitos da guerra no Iraque. Mas soldados talibãs serão os menores dos problemas para os cinco protagonistas da vez. Soldados das forças especiais, aeronáutica e CIA se unem em uma operação de busca por armas de destruição em massa.

Perigo no berçário

Assim que chegam em um local onde supostas armas químicas são produzidas, o grupo é atacado e acaba debaixo da terra, onde encontram um imenso templo e os resquícios de Acádia, antiga joia do império Mesopotâmico, mas que agora não passa de um local de morte e horror. A partir deste cenário o jogador irá controlar os protagonistas Jason e Nick, uma dupla de soldados americanos, mas também terá de garantir a sobrevivência dos agentes da CIA Erick e Rachel, além do soldado iraquiano Çelin.

Imagem do artigo sobre The Dark Pictures: House of Ash
Olhos abertos e mentes atentas as opções por vir.

The Dark Pictures: House of Ashes foca na lenda de Narã-Sim, o maior dos reis sumérios. Durante seu reinado o mesmo se tornou tão hábil governante, que fora deificado pelos seus súditos, vendo o mesmo como um Deus entre mortais, prática incomum para os sumérios. House of Ashes aparentemente irá trazer a invasão de Narã-Sim à região da Ebla, local atacado e derrotado por Acádia em 2.240 a.C. Aqui Narã-Sim profanou o templo de Enlil, deus sumério do ar e das tempestades, provocando sua ira.

Mesmo após erguer um templo à divindade ofendida, a queda do reino Acádio era iminente. Assim o povo de Narã-Sim foi amaldiçoado e seu reino coberto pelas areias do deserto, local hoje que dá lugar ao Iraque. Preso com uma perigosa e muito real ameaça debaixo da terra, o jogador deve fazer o seu melhor para que todos consigam sobreviver aos terrores soterrados.

Garras, presas e tentáculos?

Trazendo influências como Nas Montanhas da Loucura de H.P. Lovecraft, assim como Aliens e Abismo do medo, podemos esperar uma excelente aventura em Dark Pictures: House of Ashes. Mas também podemos esperar melhoras no gameplay, como um botão dedicado ao uso da lanterna, além de uma capacidade de exploração maior sem utilização de câmeras fixas.  Há também novas opções de dificuldades durante QTEs, já que as mesmas dividiam os fãs entre muito fáceis ou difíceis. Agora o jogador pode ajustá-las de acordo com seu nível de habilidade.

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Dor e desespero cada vez maiores nos aguardam.

No entanto, os modos multiplayer continuam presentes e semelhantes aos de Man of Medan e Little Hope. Mas há uma diferença no modo singleplayer: com House of Ashes há dois modos distintos, sendo eles Theatrical Cut e Curator’s Cut, dividindo assim a perspectiva do jogador sobre fatos e acontecimentos durante o decorrer da história, e permitindo controlar outros personagens em determinados segmentos. Porém o Curator’s Cut estará disponível apenas por pré-venda.

Pegue sua pipoca, suas bebidas e relaxe em seu assento. Pois está quase na hora de desbravar a fundo as entranhas do que um dia foi o local de nascimento da humanidade, que agora não passa de um abatedouro. Pazuzu está observando cada passo seu e talvez quem sabe a lenda do rei Narã-Sim não seja apenas uma lenda. The Dark Pictures: House of Ashes logo irá arrastá-lo para debaixo das areias do oriente médio.