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O relatório financeiro de 2020 da Ubisoft foi apresentado e, nele, um grande baque veio ao grande público. Skull and Bones ainda não naufragou, continua em produção e deve chegar ao público entre 2022 e 2023. Apesar de não ter revelado as razões do adiamento e de tanta demora para um título qual vemos a mecânica em todos os Assassin’s Creed desde Black Flag, algumas polêmicas atingiram o estúdio e isso deve ter atrapalhado o desenvolvimento de algum modo.

O diretor do estúdio, que fica em Singapura, foi acusado múltiplas vezes de assédio sexual e bullying em ambiente de trabalho. Isso ainda dentro daquela confusão que tiveram nos anos anteriores com o quadro de superiores, a mesma que afirmava sobre a recusa da empresa de lançar jogos estrelados por personagens femininas, toxicidade no cotidiano entre várias outras acusações.

Mesmo no meio de tudo isso, o jogo sobreviveu e a Ubisoft está confiante em seu sucesso. “Skull and Bones está previsto para o ano fiscal ’23. Acreditamos fortemente na visão criativa da equipe e aumentaram ainda mais a escala ambiciosa do título. A produção avançou bem nos últimos 12 meses e promete estar melhor do que já mostramos. O tempo adicional permitirá que o time entregue algo que complete a sua ideia”, diz o chefe financeiro da companhia, Frederick Duguet.

O CEO Yves Guillemot afirmou que aumentou o apoio para que tudo saia bem até o lançamento. “Para nos assegurar de que eles trarão algo forte, acrescentamos os estúdios associados para ajudarem em todo o trabalho que está sendo realizado até o momento. Então há um grande e bom time trabalhando no game, com os últimos meses sendo excelentes em termos de progressão. Acreditamos que traremos algo realmente excepcional ao mercado”.

Recapitulando a história, Skull and Bones foi anunciado na E3 2017 e desde então apareceu pouquíssimas vezes na mídia. Prometendo combates insanos entre barcos e contra criaturas marinhas, ele usaria a mecânica que já conhecemos da franquia Assassin’s Creed como base para seu sucesso. Porém, parece que passaremos mais um ano sem vê-lo em nossos videogames.