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Agora é oficial: não haverá mais o evento EVO 2020, nem mesmo em sua forma online. A decisão tomada quase às vésperas do início do torneio acontece após a desistência de diversas produtoras. O motivo é um escândalo de pedofilia que atingiu o CEO da organização, Joey Cuellar.

A NetherRealm e a CAPCOM removeram primeiro seus títulos da competição. Os desenvolvedores de Them’s Fightin’ Herds, o jogo que deveria abrir o evento, também comunicaram sua saída. Logo em seguida, foi a vez da Bandai Namco anunciar a mesma decisão. Sem escolhas, coube aos organizadores da EVO 2020 declararem cancelada a edição.

A EVO 2020 migrou de um evento físico para um evento online em virtude da pandemia. O início das competições deveria acontecer nesse sábado, 4 de julho. Segue a íntegra do comunicado oficial divulgado nas redes sociais:

Nas últimas 24 horas, em resposta a sérias denúncias recentemente divulgadas no Twitter, tomamos a primeira de uma série de decisões importantes em relação ao futuro de nossa organização. Tendo efeito imediatamente, Joey Cuellar não estará mais envolvido com a EVO em nenhuma capacidade. Atualmente, estamos trabalhando no sentido de sua completa separação da empresa e o liberamos de todas as suas responsabilidades.

No futuro, Tony Cannon atuará como CEO; nesta posição, ele assumirá um papel de liderança na priorização de maior responsabilidade ao longo da EVO, tanto internamente quanto em nossos eventos.

O progresso não acontece da noite para o dia, ou sem a coragem daqueles que se manifestam contra má conduta e injustiça. Estamos chocados e tristes com esses eventos, mas estamos ouvindo e comprometidos em fazer todas as mudanças necessárias para tornar a EVO um modelo melhor para a cultura mais forte e segura que todos buscamos. Como resultado, cancelaremos a EVO Online e iremos organizar uma forma de emitir reembolsos para todos os jogadores que escolheram comprar um crachá. Doaremos o equivalente ao faturamento, conforme prometido, ao Projeto HOPE.