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Após receberem vários ataques cibernéticos no fim de 2020, vazando vários de seus planos e até mesmo o enredo dos próximos lançamentos da Capcom, a produtora decidiu voltar ao trabalho presencial, mesmo com a pandemia de COVID-19 ainda estar atingindo o mundo inteiro. A sede da empresa, que fica em Osaka, no Japão, abandonou de vez o formato remoto e agora todos terão de retornar aos seus postos.

De acordo com um pronunciamento da própria empresa, não existiam opções viáveis. “Estamos abrindo mão da nossa rede remota, com a decisão de que não há escolha além de voltarmos ao trabalho”. Apesar de terem implementado o uso de máscaras obrigatório, incentivo do uso de telefones ao invés de reuniões em suas salas e o reforço do distanciamento, relatos afirmam que há muita ansiedade nos escritórios.

A Capcom viu que essa rede que trabalhavam não era segura quando foram atacados pelo grupo chamado Ragnar Locker. Além das informações de seus próximos jogos, os hackers tiveram acesso à todos os dados internos da empresa, incluindo relatórios financeiros, segredos corporativos e informações pessoais de toda a equipe, incluindo e-mail e telefones.

Obviamente que muitos destes dados estarem expostos desta forma é prejudicial tanto para a companhia quanto para os seus funcionários, com a exigência de uma ação para evitar maiores danos sendo o ideal. A questão que fica é que, mesmo dessa forma, a segurança vale mais que as próprias vidas? De acordo com jornais locais, a região de Osaka registrou 8.500 mortes de coronavirus e isso preocupa várias destas famílias.

Apesar disso, nenhum destes ataques causou o adiamento dos próximos jogos da Capcom que estão em produção. Monster Hunter Rise chegará ao Nintendo Switch no dia 26 de março, ainda no fim deste mês, assim como Resident Evil Village está agendado para chegar no dia 07 de maio e Monster Hunter Stories 2 foi agendado para o mês de junho de 2021.