Cerca de 150 profissionais da Riot Games pararam suas atividades hoje em sinal de protesto contra as condições de trabalho na produtora de League of Legends. Empresa é alvo de processos judiciais e é acusada de cultivar uma cultura sexista nos bastidores.
Parte dos grevistas se reuniu em manifestações públicas para debater a situação. Segundo Jocelyn Monahan, uma das organizadoras do movimento, “nós somos o que faz a Riot ótima. Eu quero que nos sintamos solidários e conectados uns com os outros. Eu quero que nos sintamos conectados. Eu quero que sintamos que nossas vozes são ouvidas e ouvidas de uma maneira que importa”.
A Riot Games não condena a iniciativa e divulgou um comunicado oficial à imprensa afirmando que respeita todos que participaram da paralisação e não irá tolerar qualquer tipo de retaliação contra os que escolheram protestar ou contra os que escolheram seguir trabalhando hoje.
Entre as polêmicas que cercam a produtora estão acusações de pagamento diferenciado para funcionários em funções iguais em virtude de gênero. Ou seja, mulheres estariam recebendo menos do que profissionais homens no mesmo cargo, o que é proibido pela lei californiana, onde a empresa reside. As acusações afirmam também que a Riot Games teria pressionado para que os casos não fossem levados à Justiça e estaria ocultando incidentes de assédio.