Em 2017 houve um rebuliço com relação à Quantic Dream, onde um ex-funcionário da empresa processou a mesma e expôs um longo desabafo alegando que ela era um ambiente tóxico de trabalho, onde a maioria dos funcionários não respeitavam uns aos outros, faziam piadas xenofóbicas, sexistas e machistas e que David Cage consentia tudo isso. Muitas pessoas se revoltaram com a empresa e houve até uma tentativa de boicotar o lançamento de Detroit: Become Human, que foi lançado em maio deste ano exclusivamente para o PS4.
O motivo do processo foi por um compilado de imagens editadas que circulavam pelo e-mail dos funcionários, todas elas usando algum funcionário em específico como motivo de chacota e com piadas preconceituosas (referente à etnia, cor, etc). Um ano se passou e o caso esfriou na mídia, mas não na corte francesa, que favoreceu a vítima e deu causa ganha para o mesmo, como confirmado pelo jornalista Nikolas Turcev e pela Eurogamer. Essa vitória garante a ele todos os seus direitos previamente perdidos por conta de seu pedido de demissão.
Vale lembrar que esse não foi o primeiro processo encima da empresa. Dois outros ex-funcionários já haviam processado a Quantic, mas os casos acabaram sendo retirados ou não indo pra frente. É difícil saber qual será o futuro da Quantic Dream já que tal decisão do tribunal confirma as atitudes questionáveis da mesma, e é improvável que a Sony queira continuar trabalhando com ela nessas circunstâncias. Ainda assim é cedo dizer, pois as duas não se pronunciaram sobre nada até o momento.