O simulador de encontros Super Seducer, do guru Richard La Ruina, foi bloqueado na PlayStation Store dias antes de seu lançamento oficial. O game, que consiste de uma série de situações nas quais o jogador deve escolher seus próximos passos na companhia de uma garota, foi amplamente criticado por conter diversas opções de abordagem que envolvem assédio sexual no intuito de “divertir”.
Como se vê no exemplo abaixo, uma das opções dadas pelo jogo, durante uma conversa rotineira, é a de pedir por um boquete e arriar as calças… (facepalm). Qualquer cara decente saberia o que há de errado com essa abordagem, então parece no mínimo inútil incluir uma opção dessas no game (e há várias outras do tipo). Pior ainda, La Ruina admitiu ao The Verge que não se deu muito ao trabalho de diferenciar as respostas boas, das médias, das ruins, segundo ele no intuito de “presentear os olhos dos jogadores”.
Em um tempo de discussões na indústria, que ainda trilha uma linha tênue entre juvenilidade e assédio, Super Seducer é menos que oportuno ao tentar transformar um assunto sério em diversão. E a noção de que mulheres e encontros são jogos a serem ganhos, com uma recompensa final a ser conquistada, já está mais do que datada.