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The Swords of Ditto recebeu um caloroso review aqui no Gamerview, mas eu não poderia deixar passar a oportunidade de jogar esse maravilhoso RPG de ação da desenvolvedora indie onebitbeyond. Ainda mais agora com a expansão Mormo’s Curse, liberado de graça no início deste mês e que marca também o relançamento para o Nintendo Switch. Infelizmente, os donos de Xbox One continuam ser ter acesso ao game.

Como o trailer abaixo já entrega, o DLC adiciona novos brinquedos, itens, quests, inimigos e chefes, além das opções de jogar sem a morte permanente. Isso certamente irá atrair de volta aqueles que desistiram da jogatina por conta da dificuldade elevada. Este game não chega a ser um souls-like da vida, mas quem já jogou sabe a trabalheira que ele dá.

Com ou sem morte permanente?

Não gosta de punição e quer desfrutar de boas deste roguelike de mundo aberto procedural? Escolha o modo Regular ou Relaxed e seja feliz, jogando sozinho ou em companhia (o co-op é livre, pra entrar e sair quando quiser). Já o Hero Mode é recomendado somente para os mais pacientes, pois a experiência não será nem um pouco casual. O visual de desenho animado engana e a inspiração em The Legend of Zelda mora somente no gameplay. Em seu coração, The Swords of Ditto é quase tão cruel quanto Cuphead.

Imagem do jogo The Swords of Ditto: Mormo’s Curse
Toda vez que pego esse item de viagem rápida eu lembro do Kazoo Kid.

A morte permanente continua presente no Hero Mode. Nos outros modos, o permadeath ocorre somente no palácio de Mormo. Ao morrer nesta área, é dada a opção de se reerguer perdendo só um pouco de dinheiro e fragmentos (usados pra voltar no tempo). Há também mais coisas pra se fazer no final, como parte da atualização. Após terminar a história, na próxima (que ocorre 100 anos depois) Mormo lançará uma de suas maldições em você alterando as regras do mundo para a nova história.

Até mesmo o Overworld foi reformulado. Adicionaram quatro novas áreas com seus próprios recursos específicos, dois dos quais são escolhidos para cada história. Estas novas áreas apresentam novos inimigos e lojinhas que vendem adesivos (habilidade) e brinquedos (armas) inéditos. Tem também mais itens de suporte, como iscas infláveis, minas e sinais de “chute-me”.

Foi adicionado também um dia a mais para explorar todo o mapa, permitindo coletar mais fragmentos. Aliás, o relógio contra o jogador só passa a correr ao atingir o level 6 ou mais, dando 24 horas para se preparar pra batalha final – mas fique tranquilo, pois agora é possível estender este tempo. No geral você não corre mais contra o relógio, uma mudança mais do que bem vinda.

Imagem do jogo The Swords of Ditto: Mormo’s Curse
Uma sala cheia de vasos? Quebre tudo! Aprendi com o Link.

No Switch é mais gostoso

A onebitbeyond deu um trato nos bugs e melhorou o visual geral do game: layout dos cenários, menus, interface, mapa, balões de diálogo, etc. Com a engine defasada, tiveram que adaptar o jogo todo pra versão atual (2.0) do GameMaker Studio, resultando em melhorias técnicas e correções de problemas apontados pela comunidade. No Switch, The Swords of Ditto: Mormo’s Curse roda cravado nos 60 frames por segundo. Coisa linda!

Vale dizer que jogar em co-op não é lá muito fácil se forem dividir os joy-cons. Embora a jogabilidade seja simples, são muitos os comandos e o ideal é cada um ter um par de joy-cons ou o controle Pro. A única coisa que me incomodou pra valer no Switch é o tempo de carregamento ao passar de um cenário para o outro, cerca de 4 a 5 segundos de tela preta. Em algumas ocasiões, o carregamento demora ainda mais.

Com tudo isso ditto, este é um game imperdível para quem gosta de RPGs de ação e busca algo diferenciado. The Swords of Ditto: Mormo’s Curse é uma aventura prazerosa, em que cada história (run) possui um final diferente. Um jogo que aquecerá seu coração gamer com uma experiência melhor equilibrada.

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