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Após 20 anos depois do combate jurídico entre o mágico Uri Geller e a Nintendo, o profissional abriu mão de sua antiga vitória para liberar o uso do Pokémon Kadabra no Trading Card Game e no anime. Sim, meus amigos, o monstro de bolso não aparece há duas décadas e tenho certeza que você nem reparou muito nisso. Também, com as 898 catalogadas hoje, difícil se atentar em uma só.

Geller afirmava, na época, que Kadabra era baseado nele e no seu truque de entortar colheres. Inclusive, no Japão, o nome do monstro é Yungerer e isso só deu mais lenha na fogueira para a batalha judicial ser a favor do mágico. Com a derrota da Nintendo, ela até conseguia utilizar o Pokémon nos jogos, porém não mais no TCG ou nas animações. Para terem uma ideia, ele só apareceu uma vez desde seu banimento e de forma rápida em um dos filmes da franquia.

A razão disso é discordada entre especialistas, mas de acordo com o pronunciamento do próprio Uri Geller, ele não queria ser associado de alguma forma a “estes personagens violentos”. Concordo que o Kadabra quando entra em campo os seus oponentes tenham o que temer, mas não acredito que ele seja tão agressivo assim hoje em dia.

No seu Twitter pessoal, o profissional pede desculpas aos fãs e dá carta aberta para a Nintendo contatá-lo e retirarem todas as queixas referentes ao processo. “Estou extremamente arrependido do que fiz 20 anos atrás. Crianças e adultos, eu estou liberando o banimento. Agora está nas mãos da Nintendo trazer os cards de Kadabra de volta. Provavelmente é um dos mais raros atualmente. Muita energia e amor para todos”.

Em entrevista ao The Gamer, Geller também afirmou que houve pressão popular. “Por causa da tremenda quantidade de emails que ainda recebo, pedindo pela permissão para a Nintendo trazer de volta Kadabra/Yungerer, eu enviei uma carta ao presidente da empresa dando a liberdade de relançar ele mundialmente”.