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Milênios de tortura, sangue e gritos de horror. Bem como todo estabelecimento comercial, o inferno também tem suas próprias promessas de serviços, mesmo que eles não pareçam nada convidativos. Uma vez aqui, as almas todas sofrem pela eternidade, mas isso irá mudar para Arok, um homem com uma missão: fugir do Inferno. Rising Hell é um game estilo rogue-lite com uma pegada arcade, onde o jogador deve escalar a parte interna de torres enquanto passa de níveis, matando todo e qualquer demônio em seu caminho.

O jogo não explica como ou porquê Arok, um humano que possui um braço demoníaco, e Zelos, um demônio com braço semelhante ao de Arok mas que ataca com projéteis, desejam escapar do local. Assim, devemos guiá-los torres acima, sempre coletando o máximo possível de orbs vermelhos para comprar aprimoramentos para o personagem e evitando ao máximo tomar dano, uma vez que se recuperar do estrago é bem difícil.

Shoryuken infernal

Para escapar da prisão eterna do Inferno, nossos personagens devem atravessar seus diversos círculos enquanto se aventuram por estas torres. Cada torre conta com um número x de níveis que se ramificam, dando a oportunidade do jogador escolher seu caminho sem volta após cada andar. Isso dá uma certa liberdade ao jogador de explorar diferentes desafios enquanto ruma ao topo, havendo andares repletos de inimigos, andares onde devemos “combar” sempre para cima para não morrer, e andares cheios de armadilhas.

Imagem de Rising Hell
Mas é claro, você fez a rapa no meu bolso

Usando Arok ou Zelos, teremos de enfrentar, além dos desafios dos andares, bosses infernais, cada um mais “apelão” do que o outro. Rising Hell conta com essa mecânica arcade de jogo rápido, da mesma maneira que você passa de níveis rapidamente, e pode acreditar que se você der bobeira, vai ser enviado para o fundo da torre novamente. Arok é de longe o mais divertido de se controlar, enquanto por algum motivo não consigo jogar tão bem quanto gostaria com Zelos – não que isso o torne pior de alguma maneira.

Como é de se esperar, cada círculo infernal é guardado por um demônio-mor, representando uma épica e difícil batalha final por torre. É aí que entra a parte rogue-lite do jogo: sempre que derrotamos monstros, recebemos um número de orbs vermelhos. Estes orbs servem para comprar os mais diversos aprimoramentos ao fim de cada nível. No entanto, não basta sair comprando ao léu estes aprimoramentos.

Quebre os portões do inferno

Ao final de cada nível de Rising Hell, podemos escolher sempre entre três aprimoramentos, cada qual com seu preço. Uma vez que tenha o número necessário de orbs e compre um aprimoramento, os outros irão desaparecer, ou seja, você pode randomicamente melhorar um aspecto do seu personagem por nível . Isso é, caso tenha dinheiro o suficiente para fazer isto; caso não tenha, é direto para o próximo nível. Em alguns andares, existem portais que nos levam para áreas extras, e caso tenhamos sorte, podemos ir para a loja do “Malandro”.

Imagem de Rising Hell
Vem de garfo que hoje é sopa mané

Na loja, podemos comprar aprimoramentos aleatórios também, mas a chance de upar duas vezes em um andar é extremamente convidativa. O problema mesmo é a grana, um tanto quanto difícil de se juntar. Rising Hell ainda possui muito o que melhorar em alguns aspectos, mas já se mostra um jogo extremamente divertido, capaz de nos fazer perder um bom tempo subindo pelos seus andares infernais. É sempre cômico ver os guardas dos andares reagindo a nossa presença, como se já estivessem de saco cheio de ver fugitivos tentarem subir as torres infernais. Sequer tentando nos impedir mais.

Recentemente, o terceiro cenário de Rising Hell foi adicionado e ainda não cheguei nele, mas pretendo fazê-lo o mais rápido possível, afim de acompanhar a promissora evolução do título até seu lançamento.