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Katamari surgiu no PlayStation 2 e encantou uma geração de fãs com sua proposta nonsense e cheio de carisma. Depois de muitas idas e vindas na franquia, finalmente você poderá sair rolando pela Terra em missões absurdas. Coletando tudo o que vê pela frente com sua bola mágica, seja com ou sem estratégia, o importante aqui é curtir muitas horas em um jogo extremamente viciante. Infelizmente não consegui acompanhar todos os demais jogos, porém posso afirmar que esse remaster para Nintendo Switch e PC é um dos melhores revivals da atual geração.

Kira kira!

Como sempre, explicar Katamari é uma tarefa simples e rápida. O Rei de Todos os Cosmos destruiu todas as estrelas da galáxia e precisa da sua ajuda, no controle do Pequeno Príncipe (não aquele do desenho), para recriar essas estrelas. E como você fará isso? Viajando por diversas localidades do Planeta Terra empurrando sua bola estranha e grudenta para aglutinar/colar/coletar tudo o que estiver em sua frente. Quase como um “besouro rola bosta” que precisa recriar o universo.

Imagem do jogo Katamari Damacy Reroll
A bizarrice mais agradável de ser jogada.

Esse remaster, que por sinal já deixa claro no subtítulo “Reroll” para o que veio, não acrescenta ou inova em nada sua antiga versão lançada em 2004. Após 14 anos, a Bandai Namco não se preocupou em preparar essa versão para a nova geração. Você encontrará apenas um jogo com modo single player e multiplayer local, em que dois seres cabeçudos empurram a mesma esfera estranha. Nada de jogatinas ou competitivo online, muito menos um simples placar para aumentar o competitivo, já que o gameplay permite você explorar além das missões padrões.

Imagem do jogo Katamari Damacy Reroll
Uma ideia que parece idiota, mas que é muito divertida.

No entanto você encontrará tudo em Full HD, com texturas retrabalhadas em alta definição, além de ajustar a jogabilidade para os sensores de movimento do Switch. Confesso que pode parecer mais simples controlar mudando a direção dos joy-cons ou até mesmo chacoalhando para fazer o dash em Katamari. Como existem partidas um pouco longas, confesso que meus punhos já estavam cansados após três fases consecutivas. Essa questão renova a jogabilidade e deixa ainda mais inclusivo para quem não tem familiaridade com os analógicos dos controles.

Experiência de outro mundo

O divertido em Katamari é como ele consegue ser viciante. O potencial do jogo pode passar de apenas empurrar uma bolota por um cenário bizarro para algo mais exigente. Por conta da curva de aprendizado existente dentro das fases e até mesmo de um cenário para outro, o simples empurrar acaba se tornando algo estratégico e natural. Assim você conseguirá sempre aumentar cada vez mais sua bola de tranqueiras e explorar novas áreas, afinal você sempre terá como objetivo fazer sua katamari crescer até determinados centímetros ou metros.

Imagem do jogo Katamari Damacy Reroll
Objetivos definidos em tamanho da sua katamari ou objetos a serem coletados.

Para facilitar sua imersão, a Bandai Namco continuou com seu excelente trabalho no que, na minha opinião, é uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos. A franquia Katamari sempre trouxe excelentes músicas e que farão você esquecer do tempo, até você ouvir a sirene do Rei tocar indicando que você está no último minuto daquela fase. As músicas, aliadas à diversão e ao altíssimo fator replay, fazem de Katamari Damacy Reroll um dos melhores remasters.

Imagem do jogo Katamari Damacy Reroll
Viciante e com alto fator replay

Simples, divertidíssimo e viciante, em que um simples rolar de Katamari pode se transformar em uma jogatina séria e estratégica. Se você nunca jogou, eis a melhor chance de tirar o atraso.

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