Skip to main content

Assim como o capítulo anterior, Song of Horror – Episode 2: Eerie Quiet, da Protocol Games, não deixou a desejar. Continuando logo após os eventos os eventos da Mansão Husher, agora vamos até a loja de antiguidades de Färber. Assim que Sebastian retornou a caixa a Färber, logo antes de desaparecer, o dono do antiquário também sumiu sem deixar rastros. Erienne está de volta ao caso com um dos personagens-chave do primeiro episódio. Também acompanham o caso a jovem Erica, filha do senhor Färber, e o oficial René.

Com dois novos personagens, os jogadores irão enfrentar novos puzzles, novos sustos e a mesma entidade, agora muito mais irritada. Trazendo até mesmo uma nova mecânica para o jogo, o segundo capítulo de Song of Horror vai exigir bastante de seus jogadores. Os locais desta vez se espalham para um conjunto de condomínios, além da loja de antiguidades de Färber.

Espíritos cada vez mais inquietos

Färber, o dono de um antiquário no centro da cidade e amigo de Sebastian Husher, um dos protagonistas do primeiro episódio de Song of Horror, também desapareceu logo após receber a caixa novamente. O mesmo estava buscando respostas sobre a origem da caixa, tanto em questão de como fora criada quanto seus antigos donos. Com a ajuda de sua filha Erica, eles estavam próximos da resposta, no entanto Färber entrou um dia em seu escritório e nunca mais fora visto.

No segundo capítulo de Song of Horror temos novos desafios, puzzles e até mesmo uma nova forma de aparição. Com espaços maiores e diferenciados, o capítulo se mostra mais diverso e natural, com um ar bem semelhante a Parasite Eve e Resident Evil 2 e 3 e um ambiente mais urbano, assim dando uma visão diferente da fantasiosa “Mansão mal-assombrada” do primeiro capítulo. Não que seja algo ruim: são dois gêneros de histórias de terror clichês, mas muito bem trabalhados.

Imagem do review de Song of Horror
Corredores subterrâneos, meu antigo trauma, nos encontramos novamente.

À primeira vista, Song of Horror – Episode 2: Eerie Quiet mostra a força descomunal da entidade que habita a caixa de música. Sendo capaz de manifestar as mais bizarras e tenebrosas criaturas, ela gera uma nova assombração que aparece geralmente em corredores, e que aparenta ser cega e se guiar pela respiração do personagem. Com isto, é necessário controlar a respiração, mas desta vez mantendo movimentos do mouse sincronizados. De início é bem difícil, mas peguei a manha rapidamente.

Porém os ataques dos quais devemos nos esconder continuam de praxe, além das tentativas de invasão a quartos. Por outro lado, o segundo capítulo de Song of Horror foca mais em um terror elusivo, igual a alguns segmentos da série Silent Hill 3. Existem determinados momentos do jogo que me lembraram da seção do metrô em Silent Hill 3, onde nada ocorre, mas os sons e atmosfera fazem com que nosso cérebro nos sabote, induzindo um medo onde não há razão… isso é, até onde sabemos.

Don’t ever laugh, as the hearse goes by

O final de Eerie Quiet lança mais perguntas ao ar do que responde. O que é ótimo, aumentando ainda mais a tensão para os próximos capítulos da história de Song of Horror, além das novas mecânicas, locais e criaturas. O jogo possui uma última novidade: mesmo contando com quatro personagens, um deles é pivotante para a história, portanto caso ele morra primeiro, todo progresso é automaticamente perdido. Então apague as luzes, acenda uma vela preta e continue a história da caixa de música e as almas que ela deseja angariar.

Imagem do review de Dicefolk

Review – Dicefolk

Marco AntônioMarco Antônio27/03/2024
Imagem do review de Contra: Operation Galulga

Review – Contra: Operation Galuga

Marco AntônioMarco Antônio26/03/2024