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Quem não gostaria de poder ir ao bar e jogar uma sinuquinha sem sequer pisar fora de casa? Essa é a premissa básica de SportsBar VR. O jogo aproveita a capacidade da realidade virtual e nos bota imersos dentro de um típico bar americano, onde podemos tomar nossos gorós sem ficarmos bêbados e passarmos o tempo jogando e conversando com os amigos.

A imersão é bem boa, com um cenário bem produzido apesar de não muito grande. Você se encontra em um bar com paredes de tijolinhos, a típica meia luz para dar aquele clima aconchegante, TVs sintonizadas em canais esportivos, efeitos sonoros de ambiente para aumentar a imersão, mesas de sinuca e NPCs interagindo entre si. Infelizmente, eles são poucos e parecem ctrl+c e ctrl+v.

Não fica só na sinuca

Fora a sinuca, o jogo principal de SportsBar VR, temos várias outras cinco opções de diversão: Dardos, Xadrez, Curling, Air Hockey e Skee Ball. Pra quem não conhece, Curling é um esporte olímpico praticado em uma pista de gelo cujo objetivo é lançar pedras de granito o mais próximo possível de um alvo. Air Hockey são aquelas mesas clássicas de fliperama que o disco flutua sobre a superfície e cada um tem que fazer gol no oponente. Já o Skee Ball, fliperama em que gastei muitas fichas quando era guri, é aquele que você rola a bola para que ela pule e acerte um cano com o maior valor.

Acertar no meio é bem mais difícil que na vida real
Acertar no meio é bem mais difícil que na vida real
Nota: O jogo foi testado no Playstation 4 com o PS VR e pode ter grandes diferenças de jogabilidade para a versão de PC.

Por se tratar de uma coletânea de jogos simples, SportsBar VR consegue oferecer bons gráficos. O sistema de movimentação é tranquilo para se deslocar pelo bar. O jogo requer que você use o Move do PS4 e aponte para uma direção, uma vez que o controle não possui analógicos. Na sinuca o sistema já funciona diferente: você deve apontar para as bordas da mesa no lugar de tentar contorná-la andando. No início deu um nó na minha cabeça, mas depois me acostumei. O nó maior fica por conta dos ajustes finos de altura e movimentação que dependem do “Hulk Mode”, o tendão de Aquiles do game, onde você segura o botão central nos dois Moves e arruma a altura e posição desejada para melhor tacada. Não é a coisa mais simples e intuitiva do mundo, acreditem, mas talvez seja um problema exclusivo do PS VR.

Me senti um bêbado nos dardos

As modalidades de arremesso também sofrem com alguns problemas. No jogo de dardos a precisão é pífia, deixando você bem frustrado. O mesmo acontece no jogo de Skee Ball, mas como é apenas arremessar a bola pelo chão em uma direção, é bem mais fácil acertar. A troca de um jogo para o outro também pode ser algo um pouco tenso, já que você, sem finalizar o jogo de sinuca, pode resolver jogar dardos e… O jogo simplesmente não retira o taco e você arremessa dardos vendo um taco bugado nas mãos.

O Air Hockey é onde o jogo brilha, funcionando muito bem e dando uma experiência divertida e próxima da realidade. O multiplayer também é muito bom, mas apenas quando se está jogando com dois ou três jogadores. Mais do que isso e a confusão é certa. Aliás, você visualiza os outros jogadores como capacetes de VR e controles flutuantes e dá para personalizar seu avatar com chapéus, luvas de “nº1” e coisas do tipo.

Boné com duas cervejas... quem nunca?
Boné com duas cervejas… quem nunca?

SportsBar VR poderia ser maior pra não enjoar tão rápido, mas serve como aquela diversão casual pra quando os amigos vão em casa ou para não sair dela mas curtir uma sinuquinha marota. A ineficaz interface faz com que a experiência não seja tão agradável quanto outros jogos de VR no PlayStation, mas definitivamente o game serve como um bom passatempo.

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