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Sou fã de O Exterminador do Futuro desde pequeno. Arnold Governator Shwazznegger é meu herói e sempre será. O novo filme não tem o Shwazza de carne e osso, mas tem o Batman (Christian Bale). Então eu quero ver. Terminator Salvation estréia nos cinemas na próxima sexta-feira (dia 5 de junho). Então por que divulgar o review do jogo antes do filme? Simplesmente para salvar a vida (e possível tempo perdido) dos gamers e fãs da franquia.

Indo direto ao assunto, você joga na pele de um John Connor genérico e sem personalidade, que tem como objetivo resgatar aliados e combater as máquinas da Skynet. A história acontece entre os eventos de Terminator 3: Rise of the Machines e Terminator Salvation, durante o ano de 2016. John Connor faz equipe com Angie Salter, Barnes e Blair Williams, que o acompanha até as últimas missões do jogo. Porém, todos vestem óculos fundo de garrafa, são burros e descartáveis. E para completar, não falam coisa com coisa: em momentos que não há inimigos, um deles grita: protejam-se!

O jogo começa introduzindo os comandos do protagonista. Você carrega apenas duas armas e dois tipos de bombas. São poucas as opções, então nem se preocupe com isso. A jogabilidade aqui é estilo Gears of War: você se protege em qualquer canto. E funciona super bem, com uma mira extremamente precisa. Vem então os primeiros inimigos: pequenos robôs voadores, chamados Aerostats. São fáceis de matar e servem apenas de enfeite em boa parte do game.

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Alguns minutos depois aparecem uns robôs quadrúpedes e os T-600s, de endoesqueleto menos evoluído que a versão do Arnold (T-800), porém mais rápidos, espertos e com pele de borracha. Ainda falando sobre os inimigos, o jogo apresenta mais três: Moto-Terminator, Hunter-Killer (patrulha aérea) e o Harvester, um robô gigantesco presente no novo filme. E é só isso. Você enfrenta estes robôs o game inteiro, sem mais variedades. E o Harvester aparece uma única vez no jogo, sendo que você não o enfrenta.

Os objetivos de cada fase não oferecem desafio algum. Você deve apenas eliminar os robôs, andar um pouco, ver uma cutscene, andar, explodir outros robôs, andar mais, pegar armas e munição, ver cutscene, e assim por diante. É tudo muito linear e sem graça. E quando a ação esquenta um pouco, entra mais uma cutscene para quebrar o clima e mostrar a historinha ridícula que criaram para o jogo. Se isso irrita, é porque você não viu a tela de loading. Ela é bem legal por mostrar um close do rosto do T-600, com seus olhos vermelhos. O problema é que a tela de loading é freqüente demais.

Três horas de tortura depois, puft, acabou! Não há nada que justifique isso, ainda mais o preço do jogo (U$49.99; mais de R$ 200 por aqui). Mesmo com alguns pontos positivos como os gráficos e a boa dublagem, o jogo não faz jus à franquia. Como de costume, todo jogo baseado em filme e lançado simultaneamente, tende ao fracasso. E infelizmente o Terminator Salvation não escapa do mesmo destino. Por conta disso, o jogo estréia a primeira nota 1 do Gamerview. Depois dessa, é bom eu ficar de olho na porta, caso um T-600 venha me exterminar.

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