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Transformers: Revenge of the Fallen (Transformers: A vingança dos Derrotados) chegou aos cinemas no dia 23 de junho e, junto com ele (a exemplo do primeiro filme), veio a sua versão para consoles e PC. Revenge of the Fallen segue a premissa do filme com Autobots e Decepticons se digladiando pelos restos do “Cubo”, um artefato que remete as origens da raça robótica. No meio desse conflito temos os protagonistas humanos Sam Witwick e Mikaela. Se você já assistiu ao filme, não tenho muito o que explicar. Caso contrário fique tranqüilo, pois o roteiro do filme e do jogo não importa muito.

Você começa o jogo escolhendo se joga com os heróis, os Autobots, ou com os vilões, os Decepticons. A única diferença são os personagens que você usa em cada fase sendo que, para cada facção, as missões mudam também de estrutura: Autobots salvam e Decepticons destroem. Em meio à ação em terceira-pessoa, seus personagens contam com muito poder de fogo, golpes e habilidades especiais para derrotar os inimigos. E, claro, eles se transformam em veículos.

De cara você percebe que Transformers: RotF é um jogo simples de se entender. No geral, as missões funcionam na base da batalha contra hordas infinitas de robôs genéricos, com algumas exceções como escoltar companheiros e coletar certos objetos. Ao eliminar inimigos, completar objetivos bônus e terminar as fases você ganha Energon (energia vital dos Transformers), que é usado pra aumentar os atributos dos personagens como força dos golpes corpo-a-corpo e velocidade de disparo das armas.

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Cada lado tem de 5 a 6 personagens a serem escolhidos para as missões. Cada um possui suas características próprias, como armas e habilidades especiais, mais velocidade na forma de veículo, e etc. Por falar em veículos, isso me lembra um dos pontos fracos do jogo: os controles. Eles são péssimos, ruins de se acostumar (pelo menos nas primeiras missões). A forma robótica não apresenta nada de especial. Tudo que você faz é atirar, pular e escalar prédios. A forma de veículo você aciona segurando um dos botões e não apenas apertando (no meu caso o RT do controle de Xbox 360), sendo obrigado a manter o botão segurado o tempo todo para permanecer no modo veículo. Se movimentar assim, segurando o botão sem soltar, é uma loucura nas primeiras tentativas.

Os carros não possuem freio: eles correm rápido ou mais rápido ainda, com apenas o auxilio de um botão para fazer as curvas. Junte isso com uma câmera que se perde o tempo todo e você irá xingar o jogo em pouco tempo. Outro exemplo de frustração são os movimentos especiais como o super-pulo: vire veículo, segure um botão e volte a forma de robô. Parece simples, mas quando você tem um carro turbinado e cenários nada amplos, as coisas se tornam realmente caóticas. Depois que você se acostuma, o gameplay parece funcionar melhor.

A parte visual não apresenta nada de mais nem de menos. Os modelos são bem construídos em relação às suas contrapartes do filme. As animações de transformações estão bem fluídas e os cenários, apesar de não ser nenhum exemplo de originalidade, têm seus efeitos como explosões e fios elétricos soltando faíscas. O único real problema técnico que se nota é o slowdown em certas partes, principalmente nos cenários da China. Por ironia, o jogo apresenta o loading mais rápido que eu vi nos últimos anos.

Assim como a campanha singleplayer tem uma condução bem genérica , a parte multiplayer também não apresenta nada de interessante: elas são formadas por salas de até oito jogadores em partidas Deathmatch e Control Points – neste segundo modo, os times lutam pelo controle de pontos no mapa. O mais difícil, para nós brasileiros, é encontrar jogadores para encher essas salas. Se você gostou do filme, é possível que se divirta também com o game. Caso contrário, passe longe.

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